quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013
10 Dias de Oração | 2° Dia - "Orar em confissão, reconhecendo nossos pecados."
O nosso tema de hoje 2º Dia, 01/03/2013 é : "Orar em confissão, reconhecendo nossos pecados."
Para mais informações: http://adv.st/10diasdeoracao
"E, quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, e da justiça e do juízo." João 16:8
terça-feira, 26 de fevereiro de 2013
Treinamento para a Semana Santa 2013
Você que é pastor, lider de igreja, precisa ver e baixar o vídeo da Capacitação para Semana Santa! Foi gravado e transmitido ao vivo no dia 23/02/2013 no Canal Executivo. Estavam presentes os pastores Erton Köhler, Everon Donato, Luís Gonçalves, Rafael Rossi, Edson Rosa, Edison Choque e a professora Wiliane Marroni.
Clique aqui para baixar: http://adv.st/Treinamento2013
Para mais informações e download dos materiais, clique aqui: http://adv.st/semsanta13
Clique aqui para baixar: http://adv.st/Treinamento2013
Para mais informações e download dos materiais, clique aqui: http://adv.st/semsanta13
Breve resumo do posicionamento oficial da Igreja Adventista sobre Apocalipse 17
Postado em: Debates
http://novotempo.com/namiradaverdade/2013/02/12/breve-resumo-do-posicionamento-oficial-da-igreja-adventista-sobre-apocalipse-17/
Uma amiga internauta perguntou-me qual é o posicionamento oficial da Igreja sobre Apocalipse 17.
Além de respondê-la diretamente no blog, decidi adaptar e disponibilizar a resposta a todos os internautas, considerando que muitos manifestaram a mesma dúvida.
Resumidamente, a igreja tem dois principais posicionamentos sobre os “Sete Reis” de Apocalipse 17. A terceira posição, de Ekkehardt Mueller, é mais recente e encontra-se no link: http://circle.adventist.org/files/unaspress/parousia2005013109.pdf
Vamos lá.
Primeira posição: Os sete reis de Apocalipse 17 representam “sete formas de governo” de Roma, desde sua fundação: realeza, consulado, decenvirato, ditadura, triunvirato, império e papado.
Segunda posição: Os sete reis de Apocalipse 17 representam “sete reinos ou impérios” que oprimiriam o povo de Deus ao longo da história: Egito, Assíria, Babilônia, Medo-Pérsia, Grécia, Roma Imperial e Roma Papal.
Perceba que as duas posições diferem entre si, porém, não na essência, pois, o papado está presente em ambas as interpretações, de acordo com o estudo historicista de Daniel 7, 8 e Apocalipse 13.
Convém destacar que os irmãos católicos nada têm a ver com a presença do papado nessa profecia, e que Ellen White afirma claramente que em todas as igrejas, não excetuando a Católica Apostólica Romana, há filhos sinceros de Deus que vivem segundo a luz que receberam, e que estarão no céu por Sua graça (ver O Grande Conflito, p. 449. Confira meu artigo intitulado “Os adventistas ensinam que os observadores do domingo têm o sinal da besta?”, clicando aqui).
Minha esposa me enviou uma resposta de José Carlos Ramos, que foi professor de Teologia e diretor de pós-graduação do Seminário Adventista Latino-Americano de Teologia (SALT), onde ele apresenta esses dois posicionamentos principais supracitados.
Essa resposta se encontra na “Revista Adventista” de junho de 2005, p. 10, na seção “Consultoria Doutrinária” e pode ser lida ao clicar aqui - desde que folheie a Revista Adventista online até a página 10.
Se a mesma tivesse sido levada à sério como deveria, eu não precisaria ter postado algo sobre um assunto que já foi tão bem explicado pelo professor Ramos. Porém, infelizmente…
A igreja adota o método historicista de interpretação por ser esse o modelo apoiado pela Bíblia (veja Daniel 2). Por fugirem desse modelo e adotarem certas opiniões “mais dispensacionalistas que adventistas”, alguns descambaram para a teoria dos “sete papas”. Um desastre, por se abandonar o sistema interpretativo historicista que marcou o surgimento do adventismo.
Há outros estudos sobre Apocalipse 17 que poderei disponibilizar no futuro. Todavia, no momento encerro minha abordagem a esse tema, na esperança de que o artigo de José Carlos Ramos seja levado a sério e incentive a cada filho de Deus a estudar as profecias com dedicação, seriedade e com o auxílio do Espírito Santo (Jo 16:13).
Deus abençoe a cada um de vocês!
http://novotempo.com/namiradaverdade/
www.leandroquadros.com.br
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013
Casamento: um presente dado no Éden
Casamento: um presente dado no Éden (comentário)
Ideia central 1: Gênesis 2:18 deixa claro que o ser humano, imagem e semelhança de Deus, foi criado para se relacionar à semelhança da Trindade, um Deus plural e relacional, e que o casamento entre um homem e uma mulher é a expressão máxima da intimidade que pode e deve existir entre duas pessoas. Tanto é assim que o casamento é usado na Bíblia como símbolo da intimidade que Deus quer ter com Seu povo. Sem sua companheira, o homem era incompleto e Deus não podia declarar sobre ele que “era muito bom”. Ao dar nomes aos animais, Adão percebeu que eles existiam em pares, mas que nenhum deles poderia ser seu par, pois o ser humano é qualitativamente superior a todos os demais seres criados (Gn 2:21, 22). Assim, Eva, o último ser criado naquela semana, veio completar Adão como “carne de sua carne e osso dos seus ossos” (Gn 2:23). Unicamente dois seres que fossem diferentes, mas iguais poderiam se tornar uma só carne.
Ideia central 2: No que diz respeito ao casamento, a ordem dos fatores realmente altera o produto. Segundo a Bíblia, o correto é: (1) homem e mulher deixarem a casa paterna, tendo independência e maturidade suficiente para isso, (2) unirem-se pelo casamento e (3) se tornarem uma só carne (união sexual). Jesus enfatizou isso em Marcos 10:7-9. Qualquer alteração dessa ordem frequentemente traz problemas. A manutenção de um bom casamento vai depender da mútua submissão em amor (Ef 5:22-25), semelhante à nossa submissão voluntária ao Senhor, em reconhecimento ao amor dEle por nós. O esposo deve amar a esposa a ponto de, se preciso, dar a vida por ela. E a esposa deve respeitar esse marido amoroso, comprometido e consagrado. Uma união dessa natureza merece toda proteção possível, para que os pensamentos e sentimentos de ambos sempre permaneçam puros e voltados um para o outro. Jesus advertiu quanto a isso em Mateus 5:27-30.
Para refletir
1. Como já vimos, o ser humano foi criado à imagem e semelhança de Deus. O que essa imagem nos revela sobre o fato de termos sido criados como seres relacionais?
2. Por que unicamente homem e mulher podem se tornar “uma só carne”, de acordo com o plano de Deus?
3. No que diz respeito ao casamento, qual é a ordem correta dos eventos relacionados a ele?
4. Como promover a manutenção de um bom casamento?
[Continue lendo.]:
Entender que o casamento foi estabelecido no Éden com certos parâmetros destinados a proteger nossa felicidade.
Ideia central 1: Gênesis 2:18 deixa claro que o ser humano, imagem e semelhança de Deus, foi criado para se relacionar à semelhança da Trindade, um Deus plural e relacional, e que o casamento entre um homem e uma mulher é a expressão máxima da intimidade que pode e deve existir entre duas pessoas. Tanto é assim que o casamento é usado na Bíblia como símbolo da intimidade que Deus quer ter com Seu povo. Sem sua companheira, o homem era incompleto e Deus não podia declarar sobre ele que “era muito bom”. Ao dar nomes aos animais, Adão percebeu que eles existiam em pares, mas que nenhum deles poderia ser seu par, pois o ser humano é qualitativamente superior a todos os demais seres criados (Gn 2:21, 22). Assim, Eva, o último ser criado naquela semana, veio completar Adão como “carne de sua carne e osso dos seus ossos” (Gn 2:23). Unicamente dois seres que fossem diferentes, mas iguais poderiam se tornar uma só carne.
Ideia central 2: No que diz respeito ao casamento, a ordem dos fatores realmente altera o produto. Segundo a Bíblia, o correto é: (1) homem e mulher deixarem a casa paterna, tendo independência e maturidade suficiente para isso, (2) unirem-se pelo casamento e (3) se tornarem uma só carne (união sexual). Jesus enfatizou isso em Marcos 10:7-9. Qualquer alteração dessa ordem frequentemente traz problemas. A manutenção de um bom casamento vai depender da mútua submissão em amor (Ef 5:22-25), semelhante à nossa submissão voluntária ao Senhor, em reconhecimento ao amor dEle por nós. O esposo deve amar a esposa a ponto de, se preciso, dar a vida por ela. E a esposa deve respeitar esse marido amoroso, comprometido e consagrado. Uma união dessa natureza merece toda proteção possível, para que os pensamentos e sentimentos de ambos sempre permaneçam puros e voltados um para o outro. Jesus advertiu quanto a isso em Mateus 5:27-30.
Para refletir
1. Como já vimos, o ser humano foi criado à imagem e semelhança de Deus. O que essa imagem nos revela sobre o fato de termos sido criados como seres relacionais?
2. Por que unicamente homem e mulher podem se tornar “uma só carne”, de acordo com o plano de Deus?
3. No que diz respeito ao casamento, qual é a ordem correta dos eventos relacionados a ele?
4. Como promover a manutenção de um bom casamento?
[Continue lendo.]:
Entender que o casamento foi estabelecido no Éden com certos parâmetros destinados a proteger nossa felicidade.
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013
Estilo de Vida e Conduta Cristã da Igreja Adventista do 7º Dia
Neste vídeo é tratado o documento aprovado por uma comissão de líderes adventistas de oito países sul-americanos votou, no final de 2012, documento intitulado Estilo de Vida e Conduta Cristã.
Download: http://adv.st/EstilodeVidaADOL
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013
Novo Tempo Chega a Manaus em Canal aberto
Novo Tempo chega em Manaus no dia 27 de Julho de 2013, no CANAL 16
http://www.unob.org.br/news/126/novo-tempo-em-manaus
Através da Rede Novo Tempo inúmeras pessoas em todo o país tiveram seu primeiro contato com a Bíblia. Outras reconheceram ter se desviado de princípios aprendidos desde a infância e decidiram retomar o caminho ensinado pelos pais. De uma forma ou de outra o fato é que muitos testemunhos de transformações de vida vão se espalhando na mesma proporção em que aumentam as cidades com o Canal da Esperança em sinal aberto.
Nos estados do Amazonas, Acre, Rondônia e Roraima não têm sido diferente. Nessa região 23 municípios já sintonizam a TV Novo Tempo em canal aberto e esse número representa 26% da população total da União Noroeste Brasileira.
O desafio agora é implantar a NT em Manaus, maior capital da região, cidade sede da União, e detentora de 30% de toda a população do território da UNoB. Hoje os habitantes nessa geografia têm acesso à Novo Tempo apenas pela Sky ou internet e os efeitos já são poderosos. Com a facilidade que se propõe o canal aberto, certamente os resultados serão ainda maiores e o fortalecimento da Igreja será certo.
É o evangelismo nas grandes cidades entrando em ação. Faça parte desse projeto e seja um Anjo de Esperança levando até Manaus a experiência de vidas transformadas através da TV Novo Tempo em canal aberto.
Dados Bancários
Bradesco
Agência: 2368
Conta Corrente: 567-3
http://www.unob.org.br/news/126/novo-tempo-em-manaus
Através da Rede Novo Tempo inúmeras pessoas em todo o país tiveram seu primeiro contato com a Bíblia. Outras reconheceram ter se desviado de princípios aprendidos desde a infância e decidiram retomar o caminho ensinado pelos pais. De uma forma ou de outra o fato é que muitos testemunhos de transformações de vida vão se espalhando na mesma proporção em que aumentam as cidades com o Canal da Esperança em sinal aberto.
Nos estados do Amazonas, Acre, Rondônia e Roraima não têm sido diferente. Nessa região 23 municípios já sintonizam a TV Novo Tempo em canal aberto e esse número representa 26% da população total da União Noroeste Brasileira.
O desafio agora é implantar a NT em Manaus, maior capital da região, cidade sede da União, e detentora de 30% de toda a população do território da UNoB. Hoje os habitantes nessa geografia têm acesso à Novo Tempo apenas pela Sky ou internet e os efeitos já são poderosos. Com a facilidade que se propõe o canal aberto, certamente os resultados serão ainda maiores e o fortalecimento da Igreja será certo.
É o evangelismo nas grandes cidades entrando em ação. Faça parte desse projeto e seja um Anjo de Esperança levando até Manaus a experiência de vidas transformadas através da TV Novo Tempo em canal aberto.
Dados Bancários
Bradesco
Agência: 2368
Conta Corrente: 567-3
Seguranças agredi deficiente em culto, relizado por Benny Hinn em Manaus
Segundo a polícia, vítima não quis registrar o boletim de ocorrência.
Americanos foram ouvidos na delegacia e liberados, diz Polícia Civil do AM.
A Polícia Militar do Amazonas deteve três americanos suspeitos de agredir um deficiente auditivo em Manaus durante culto realizado na noite do último sábado (16). O crime teria acontecido dentro de um contêiner no Centro Cultural Povos da Amazônia, localizado no bairro Distrito Industrial, Zona Sul da capital.
A PM encaminhou a vítima e os suspeitos para a o 3º Departamento Integrado de Polícia (DIP) por volta das 23h. Segundo o investigador Souza, na delegacia, o deficiente desistiu de prosseguir com a representação. "Ele não quis registrar o boletim de ocorrência. Por esse motivo, não foi feito o Termo Circunstancial de Ocorrência (TCO)", afirmou. O delegado plantonista ouviu os envolvidos e os americanos foram liberados em seguida. A Polícia Civil confirmou a informação.
De acordo com a PM, um dos acusados seria filho do pastor norte-americano Benny Hinn e os outros dois são seguranças do missionário. Os suspeitos têm 21, 26 e 34 anos, respectivamente.
A Polícia Civil disse que não será instaurado inquérito para investigar o caso, já que a vítima se recusou em prosseguir com a representação. A polícia não soube informar o motivo da agressão nem a idade do deficiente.
Após dar informações no 3º DIP, o deficiente auditivo foi encaminhado pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para o Hospital 28 de Agosto, Zona Centro-Sul da capital. Conforme a assessoria de comunicação do hospital, após ser atendido, o paciente recebeu alta médica ainda na noite de sábado. As informações sobre as lesões da suposta vítima não foram fornecidas.
“Quando o paciente vai a óbito ou recebe alta médica o prontuário não pode ser acessado no sistema por ser um documento confidencial. Somente a consulta pode ser feita agora no setor de arquivo em horário comercial”, justificou a assessoria do Hospital 28 de Agosto.
O culto reunia os pastores Benny Hinn e Renê Terra Nova, dirigente da Igreja Restauração em Manaus. O G1 tentou contato com a direção da igreja por telefone, mas não obteve sucesso.
A reportagem também tentou falar com o consulado norte-americano em Manaus, sem êxito.
Notícia copiada de: http://www.noticiascristas.com/2013/02/americanos-sao-detidos-suspeitos-de.html#ixzz2LFuN88Q1
Under Creative Commons License: Attribution Non-Commercial
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Americanos são detidos suspeitos de agredir deficiente em culto, diz PM; entre eles o filho de Benny Hinn
Americanos foram ouvidos na delegacia e liberados, diz Polícia Civil do AM.
A Polícia Militar do Amazonas deteve três americanos suspeitos de agredir um deficiente auditivo em Manaus durante culto realizado na noite do último sábado (16). O crime teria acontecido dentro de um contêiner no Centro Cultural Povos da Amazônia, localizado no bairro Distrito Industrial, Zona Sul da capital.
A PM encaminhou a vítima e os suspeitos para a o 3º Departamento Integrado de Polícia (DIP) por volta das 23h. Segundo o investigador Souza, na delegacia, o deficiente desistiu de prosseguir com a representação. "Ele não quis registrar o boletim de ocorrência. Por esse motivo, não foi feito o Termo Circunstancial de Ocorrência (TCO)", afirmou. O delegado plantonista ouviu os envolvidos e os americanos foram liberados em seguida. A Polícia Civil confirmou a informação.
De acordo com a PM, um dos acusados seria filho do pastor norte-americano Benny Hinn e os outros dois são seguranças do missionário. Os suspeitos têm 21, 26 e 34 anos, respectivamente.
A Polícia Civil disse que não será instaurado inquérito para investigar o caso, já que a vítima se recusou em prosseguir com a representação. A polícia não soube informar o motivo da agressão nem a idade do deficiente.
Após dar informações no 3º DIP, o deficiente auditivo foi encaminhado pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para o Hospital 28 de Agosto, Zona Centro-Sul da capital. Conforme a assessoria de comunicação do hospital, após ser atendido, o paciente recebeu alta médica ainda na noite de sábado. As informações sobre as lesões da suposta vítima não foram fornecidas.
“Quando o paciente vai a óbito ou recebe alta médica o prontuário não pode ser acessado no sistema por ser um documento confidencial. Somente a consulta pode ser feita agora no setor de arquivo em horário comercial”, justificou a assessoria do Hospital 28 de Agosto.
O culto reunia os pastores Benny Hinn e Renê Terra Nova, dirigente da Igreja Restauração em Manaus. O G1 tentou contato com a direção da igreja por telefone, mas não obteve sucesso.
A reportagem também tentou falar com o consulado norte-americano em Manaus, sem êxito.
Notícia copiada de: http://www.noticiascristas.com/2013/02/americanos-sao-detidos-suspeitos-de.html#ixzz2LFuN88Q1
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sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013
A Renúncia do Papa
Programa Está Escrito Adoração, apresentado por Ivan Saraiva em 13 de fevereiro de 2012.
novotempo.com/estaescrito
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quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013
A última jogada de Satanás. Você está preparado?
Publicado em 14 de fevereiro de 2013, por J.Washington
no link: http://novotempo.com/novachance/2013/02/14/papado/
“Somos advertidos de que, nos últimos dias, ele operará com sinais e prodígios de mentira. E continuará com essas maravilhas até o fechamento da porta da graça, para que possa apontálos como evidência de que ele é um anjo de luz e não das trevas.” – Seventh-day Adventist Bible Commentary, vol. 7, p. 911.
Mas certamente Satanás reserva seu engano máximo para depois que a graça terminar, e isso com um objetivo bem específico em vista. Estando bem perto o genuíno aparecimento de Jesus, então ele apelará para esse recurso:
Verdade ou mentira?
“À medida que o segundo aparecimento de nosso Senhor Jesus Cristo se aproxima, as agências satânicas são movidas de baixo. Satanás não somente aparecerá como ser humano, mas personificará a Jesus Cristo; e o mundo que tem rejeitado a verdade recebê-lo-á como o Senhor dos senhores e Rei dos reis… Ele operará de forma tão mais sutil quanto mais nos aproximamos do fim da História da Terra.” – Idem, vol. 5, p. 1.105 e 1.106.
Esta última declaração nos leva a entender que seu mais elaborado ato de poder está reservado para um momento bem próximo da volta de Jesus. Por certo, é com isso em vista que a serva do Senhor também afirma: “Vindo como um anjo de luz, reivindicando ser o Cristo, ele enganará o mundo. Mas seu triunfo será de curta duração.” – Idem, vol. 7, p. 1.106. Além disso, a afirmação de que o mundo “tem rejeitado a verdade” coincide mais efetivamente com o tempo em que a graça não mais operará, tempo em que o mundo já terá tomado sua decisão definitiva de rejeição à verdade, estando assim pronto para ser iludido. “De tal forma ele aparecerá nos últimos dias, que levará os homens a crerem ser ele Cristo em Sua segunda vinda ao mundo. Ele, de fato, transformar-se-á num anjo de luz. Mas conquanto mantenha, tanto quanto possível, a aparência de Cristo em cada particular, não serão enganados senão aqueles que, a exemplo de Faraó, procuram resistir à verdade.” – Testimonies for the Church, vol. 5, p. 698.
É do livro O Grande Conflito (p. 613), todavia, que melhor se infere que a personificação de Jesus Cristo por Satanás acontecerá após o fechamento da porta da graça. Alusão a isso é feita no capítulo 39, “Aproxima-se o Tempo de Angústia”, em cuja abertura é dito que “quando se encerrar a mensagem do terceiro anjo, a misericórdia não mais pleiteará em favor dos culpados habitantes da Terra”. Logo em seguida, a autora descreve os eventos desse tempo. Em outras palavras, ela trata aqui exclusivamente do tempo em que a graça não mais estará operando em favor dos perdidos. Ela se refere à personificação satânica antes de mencionar o derramamento das sete últimas pragas, mas após descrever o estado de coisas na Terra sem a misericordiosa moderação divina ao domínio do maligno. Satanás mergulhará “os habitantes da Terra em uma grande angústia final”. (p. 614). Coisas horríveis ocorrerão, bem mais trágicas que aquelas de nossos dias, acarretando problemas para os quais a humanidade desesperadamente procurará solução. Esta será sugerida por influência diabólica. Os fiéis de Deus serão responsabilizados pelas misérias que estarão na ordem do dia e a solução será forçá-los a mudar de atitude, ou então, eliminá-los.
“Os que honram a Lei de Deus serão considerados como a causa das terríveis convulsões da natureza, da contenda e carnificina entre os homens, coisas que estão enchendo a Terra de pavor. Como o sábado se tornou o ponto especial de controvérsia por toda a cristandade, e as autoridades religiosas e seculares se combinaram para impor a observância do domingo, a recusa persistente de uma pequena minoria em ceder à exigência popular, fará com que esta minoria seja objeto de execração universal. Insistir-se-á em que os poucos que permanecem em oposição a uma instituição da igreja e lei do Estado, não devem ser tolerados; que é melhor que eles sofram do que nações inteiras sejam lançadas em confusão e ilegalidade.” – Idem, p. 614 e 615.
É nesse contexto que o diabo aparecerá na figura de Jesus.
“Terríveis cenas de caráter sobrenatural logo se manifestarão nos céus, como indício do poder dos demônios, operadores de prodígios. Os espíritos diabólicos sairão aos reis da Terra e ao mundo inteiro, para segurá-los no engano e forçá-los a se unirem a Satanás em sua última luta contra o governo do Céu… Como ato culminante no grande drama do engano, o próprio Satanás personificará a Cristo… O grande enganador fará parecer que Cristo veio.” – Idem, p. 624.
Por que o diabo enganará o mundo transfigurando-se na pessoa de Jesus, se de qualquer maneira o mundo já é seu, já estará perdido? De fato, não é com o mundo que o inimigo estará preocupado, e sim com os escolhidos de Deus. “É desígnio de Satanás fazer com que eles sejam exterminados da Terra, a fim de que não seja contestada sua supremacia no mundo.” – Testemunhos Para Ministros, p. 37.
Não seja enganado. Seja feliz!
J.Washington
José Carlos Ramos
no link: http://novotempo.com/novachance/2013/02/14/papado/
“Somos advertidos de que, nos últimos dias, ele operará com sinais e prodígios de mentira. E continuará com essas maravilhas até o fechamento da porta da graça, para que possa apontálos como evidência de que ele é um anjo de luz e não das trevas.” – Seventh-day Adventist Bible Commentary, vol. 7, p. 911.
Mas certamente Satanás reserva seu engano máximo para depois que a graça terminar, e isso com um objetivo bem específico em vista. Estando bem perto o genuíno aparecimento de Jesus, então ele apelará para esse recurso:
Verdade ou mentira?
“À medida que o segundo aparecimento de nosso Senhor Jesus Cristo se aproxima, as agências satânicas são movidas de baixo. Satanás não somente aparecerá como ser humano, mas personificará a Jesus Cristo; e o mundo que tem rejeitado a verdade recebê-lo-á como o Senhor dos senhores e Rei dos reis… Ele operará de forma tão mais sutil quanto mais nos aproximamos do fim da História da Terra.” – Idem, vol. 5, p. 1.105 e 1.106.
Esta última declaração nos leva a entender que seu mais elaborado ato de poder está reservado para um momento bem próximo da volta de Jesus. Por certo, é com isso em vista que a serva do Senhor também afirma: “Vindo como um anjo de luz, reivindicando ser o Cristo, ele enganará o mundo. Mas seu triunfo será de curta duração.” – Idem, vol. 7, p. 1.106. Além disso, a afirmação de que o mundo “tem rejeitado a verdade” coincide mais efetivamente com o tempo em que a graça não mais operará, tempo em que o mundo já terá tomado sua decisão definitiva de rejeição à verdade, estando assim pronto para ser iludido. “De tal forma ele aparecerá nos últimos dias, que levará os homens a crerem ser ele Cristo em Sua segunda vinda ao mundo. Ele, de fato, transformar-se-á num anjo de luz. Mas conquanto mantenha, tanto quanto possível, a aparência de Cristo em cada particular, não serão enganados senão aqueles que, a exemplo de Faraó, procuram resistir à verdade.” – Testimonies for the Church, vol. 5, p. 698.
É do livro O Grande Conflito (p. 613), todavia, que melhor se infere que a personificação de Jesus Cristo por Satanás acontecerá após o fechamento da porta da graça. Alusão a isso é feita no capítulo 39, “Aproxima-se o Tempo de Angústia”, em cuja abertura é dito que “quando se encerrar a mensagem do terceiro anjo, a misericórdia não mais pleiteará em favor dos culpados habitantes da Terra”. Logo em seguida, a autora descreve os eventos desse tempo. Em outras palavras, ela trata aqui exclusivamente do tempo em que a graça não mais estará operando em favor dos perdidos. Ela se refere à personificação satânica antes de mencionar o derramamento das sete últimas pragas, mas após descrever o estado de coisas na Terra sem a misericordiosa moderação divina ao domínio do maligno. Satanás mergulhará “os habitantes da Terra em uma grande angústia final”. (p. 614). Coisas horríveis ocorrerão, bem mais trágicas que aquelas de nossos dias, acarretando problemas para os quais a humanidade desesperadamente procurará solução. Esta será sugerida por influência diabólica. Os fiéis de Deus serão responsabilizados pelas misérias que estarão na ordem do dia e a solução será forçá-los a mudar de atitude, ou então, eliminá-los.
“Os que honram a Lei de Deus serão considerados como a causa das terríveis convulsões da natureza, da contenda e carnificina entre os homens, coisas que estão enchendo a Terra de pavor. Como o sábado se tornou o ponto especial de controvérsia por toda a cristandade, e as autoridades religiosas e seculares se combinaram para impor a observância do domingo, a recusa persistente de uma pequena minoria em ceder à exigência popular, fará com que esta minoria seja objeto de execração universal. Insistir-se-á em que os poucos que permanecem em oposição a uma instituição da igreja e lei do Estado, não devem ser tolerados; que é melhor que eles sofram do que nações inteiras sejam lançadas em confusão e ilegalidade.” – Idem, p. 614 e 615.
É nesse contexto que o diabo aparecerá na figura de Jesus.
“Terríveis cenas de caráter sobrenatural logo se manifestarão nos céus, como indício do poder dos demônios, operadores de prodígios. Os espíritos diabólicos sairão aos reis da Terra e ao mundo inteiro, para segurá-los no engano e forçá-los a se unirem a Satanás em sua última luta contra o governo do Céu… Como ato culminante no grande drama do engano, o próprio Satanás personificará a Cristo… O grande enganador fará parecer que Cristo veio.” – Idem, p. 624.
Por que o diabo enganará o mundo transfigurando-se na pessoa de Jesus, se de qualquer maneira o mundo já é seu, já estará perdido? De fato, não é com o mundo que o inimigo estará preocupado, e sim com os escolhidos de Deus. “É desígnio de Satanás fazer com que eles sejam exterminados da Terra, a fim de que não seja contestada sua supremacia no mundo.” – Testemunhos Para Ministros, p. 37.
Não seja enganado. Seja feliz!
J.Washington
José Carlos Ramos
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013
Documento: Estilo de Vida e Conduta Cristã
O que é, e qual é o propósito do Documento
Uma comissão de líderes adventistas de oito países sul-americanos votou, no final de 2012, documento intitulado Estilo de Vida e Conduta Cristã. O objetivo é reafirmar a crença bíblica defendida pela Igreja Adventista do Sétimo Dia quanto ao comportamento de um cristão diante de diferentes situações da sua vida cotidiana como recreação, mídia, vestuário, sexualidade, joias, ornamentos e saúde. A ideia do documento não é substituir a Bíblia e nem criar novas normas.
A intenção foi resumir, em uma linguagem simples mas clara e objetiva, o que Deus estabeleceu em Sua Palavra sobre esses temas no contexto da misericórdia e da graça cristãs. Trata-se de um material que reúne em um só lugar várias declarações que refletem o pensamento adventista sobre o assunto. Como o próprio documento diz, “as recomendações apresentadas neste documento não devem ser usadas como elemento de crítica ou julgamento de outros, mas como apoio para a vida pessoal”.
Segue abaixo o documento na íntegra:
http://reavivamentoereforma.com/estilodevida/
Introdução
A Igreja Adventista do Sétimo Dia reconhece a importância do sacrifício de Cristo na cruz como o preço pago pela nossa salvação. Deus, em Seu infinito amor pelo mundo, “deu Seu Filho Unigênito para que todo aquele que nEle crê não pereça mas tenha a vida eterna” (Jo 3:16). Ele “prova o Seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm 5:8), e nos convida a aceitar esse sacrifício de amor, a entregar-Lhe totalmente a vida e a nascermos de novo em Cristo (Jo 3:3-15).
A pessoa que passou por essa experiência com Jesus deve agora andar em “novidade de vida”, entregando-Lhe todo o seu ser e todos os aspectos de sua vida (Rm 6:1-11). “E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas” (2Co 5:17). Uma vida renovada leva o cristão a um alto padrão de comportamento através de um estilo de vida que O glorifique e que evidencie publicamente a fé e o compromisso que ele tem com Cristo Jesus. Dois ensinos bíblicos fundamentam a importância do estilo de vida para o cristão adventista: 1) a restauração da imagem de Deus no ser humano; e 2) a missão profética específica da Igreja Adventista no final dos tempos.
A restauração da imagem de Deus. Segundo as Escrituras, o ser humano foi criado à “imagem e semelhança” de Deus (Gn 1:26, 27). Essa realidade foi manchada pelo pecado (Gn 3). Desde a queda, no entanto, Deus tem trabalhado pela restauração plena dessa imagem no ser humano (Rm 8:29; 1Co 15:49; 2Co 3:18; Ef 4:22-24; Cl 3:8-10) através da redenção em Cristo Jesus e da atuação do Espírito Santo na vida e mente daqueles que respondem positivamente ao Seu convite à salvação (Jo 1:12, 13; 3:3-16). Nesse processo de restauração, Deus chama Seus filhos a um reavivamento e reforma através do compromisso com a santidade. “Sede santos porque Eu sou santo” (Lv 11:44, 45; 19:2; 20:26); “sede perfeitos como perfeito é o vosso Pai celeste” (Mt 5:48).
Essas exortações bíblicas são muitas vezes mal-interpretadas e usadas como base de um legalismo exigente e frio, comumente denominado de perfeccionismo. No entanto, no Sermão da Montanha (Mt 5:43-48), Cristo deixou claro que “ser santo” e “ser perfeito” como Deus, é ser um canal divino de Sua graça, amor e bondade aos seres humanos. O cristão torna-se um canal de Deus ao amar sinceramente todos os indivíduos com quem ele se relaciona, orando por eles e ajudando-os, mesmo sendo seus inimigos ou aqueles que o perseguem.
O chamado do cristão é imitar a Deus em todos os aspectos de sua vida (1Pe 1:13-16). Para que isso seja possível, Deus concede aos Seus filhos o Espírito Santo, o Consolador, que opera na mente e coração dos seres humanos, envolvendo o cultivo de atributos internos (amor, bondade, compaixão, justiça, verdade, pureza, honestidade, responsabilidade, altruísmo, etc.) e externos (modéstia, decência, temperança, boas obras, etc.). Esses atributos representam a restauração do caráter divino evidenciado pelo fruto do Espírito na vida dos filhos de Deus (Rm 12:1-13:14; Gl 5:16-26; Ef 4:17-5:21; Cl 3:1-17; 1Ts 4:1-12; 1Tm 2:8-3:13). A missão profética da Igreja Adventista.
O segundo ensino bíblico que realça a importância de um estilo de vida consagrado a Deus é a missão específica da Igreja Adventista do Sétimo Dia. Desde seus primórdios, os Adventistas do Sétimo Dia se consideram um movimento profético, com a missão especial de preparar um povo para a Segunda Vinda de Jesus. Esse movimento foi profetizado em Isaías 40:1-5, como a “voz do que clama no deserto” preparando o caminho do Senhor; em Isaías 58:12, como o “reparador de brechas e restaurador de veredas” que restabeleceria verdades bíblicas esquecidas, entre as quais a santificação do sábado; em Malaquias 4:4-6, como o Elias que antecederia a vinda do Messias. Seu cumprimento foi predito em Apocalipse 14:6-12, com a tríplice mensagem angélica pregada nos últimos dias da história humana pelos “santos, os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus”.
A missão da Igreja Adventista é a mesma de João Batista — preparar um povo para a vinda de Jesus, e ambos são objetos das profecias específicas de Isaías 40 e Malaquias 4. João Batista é, portanto, um modelo profético da Igreja Adventista, e grande ênfase é dada ao seu estilo de vida, especialmente em relação à comida, bebida e vestimenta (Mt 3:4; Mc 1:6; Lc 1:15). Isso pressupõe que um estilo de vida específico, ordenado por Deus, é um aspecto importante no cumprimento da missão do mensageiro profético que prepara a vinda do Senhor.
Recomendações
Com base nessa percepção das verdades bíblicas, a Divisão Sul-Americana da Igreja Adventista do Sétimo Dia reafirma seu compromisso com um estilo de vida cristã que represente seu chamado e sua missão diante do mundo e que seja uma resposta de coração à graça e ao amor de Deus. E, com o propósito de aconselhar e incentivar seus membros a crescerem na fé, a aprofundar sua experiência com Deus e a avançar no cumprimento da missão evangélica, faz as seguintes recomendações:
1. Vida de santificação
O cristão é chamado a consagrar a Deus todos os aspectos de sua vida. Como está escrito: “Por isso, cingindo o vosso entendimento, sede sóbrios e esperai inteiramente na graça que vos está sendo trazida na revelação de Jesus Cristo. Como filhos da obediência, não vos amoldeis às paixões que tínheis anteriormente na vossa ignorância; pelo contrário, segundo é santo Aquele que vos chamou, tornai-vos santos também vós mesmos em todo o vosso procedimento, porque escrito está: Sede santos, porque Eu sou santo” (1Pe 1:13-16). Ao fazer a vontade do Mestre, “precisamos chegar ao ponto de reconhecer plenamente o poder e a autoridade da Palavra de Deus, quer ela concorde ou não com nossas opiniões preconcebidas. Temos um perfeito livro-guia. O Senhor nos falou a nós; e, sejam quais forem as consequências, devemos receber Sua Palavra e praticá-la na vida diária. De outro modo estaremos escolhendo nossa própria versão do dever e fazendo exatamente o oposto daquilo que nosso Pai celestial nos mandou fazer” (Ellen G. White, Manuscrito 148, 1902; ver Medicina e Salvação, p. 255, 256).
2. Crescimento espiritual
A santificação implica um contínuo processo de crescimento espiritual pela graça de Deus em Jesus, através da comunhão pessoal com Ele pelo estudo da Bíblia, pela prática da oração e pelo testemunho pessoal. O alvo é chegar “ao pleno conhecimento do Filho de Deus, à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo, para que não mais sejamos como meninos, agitados de um lado ao outro e levados ao redor por todo vento de doutrina, pela artimanha dos homens, pela astúcia com que induzem ao erro. Mas, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo nAquele que é a cabeça, Cristo” (Ef 4:13-15). “Muitos têm a ideia de que devem fazer sozinhos parte do trabalho. Confiaram em Cristo para o perdão dos pecados, mas agora procuram por seus próprios esforços viver retamente. Mas qualquer esforço como este terá de fracassar. Diz Jesus: ‘Sem Mim nada podereis fazer’ (Jo 15:5). Nosso crescimento na graça, nossa felicidade, nossa utilidade – tudo depende de nossa união com Cristo. É pela comunhão com Ele, todo dia, toda hora – permanecendo nEle – que devemos crescer na graça” (Ellen G. White, Caminho a Cristo, p. 69).
3. Pureza moral
Todo filho e filha de Deus deve conservar puros o coração e a mente (Sl 24:3, 4; 51:10), seguindo o modelo de Cristo: “E a si mesmo se purifica todo o que nEle tem esta esperança, assim como Ele é puro.” (1Jo 3:3). O cristão deve evitar e rejeitar tudo que possa poluir sua mente e sua vida, levando-o a pecar. Duas exortações de Paulo servem para nortear suas escolhas: “Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus” (1Co 10:31); “Finalmente, irmãos, tudo que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é puro, tudo que é amável, tudo que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isto que ocupe o vosso pensamento” (Fp 4:8).
4. Recreação e mídia
Seguindo o princípio da pureza moral, o cristão deve evitar livros e revistas, programas de rádio, televisão, internet ou qualquer outro tipo de mídia, jogos ou equipamentos modernos cujo conteúdo possa poluir sua mente e coração. Deve-se evitar tudo que induza ao mal e promova violência, desonestidade, desrespeito, adultério, pornografia, vícios de toda sorte, descrença, uso de palavrões e linguagem obscena, entre outras coisas. O cristão não pode conformar-se aos valores comuns de um mundo profundamente corrompido pelo pecado, mas deve ser transformado pelo Espírito, renovando sua mente a fim de experimentar “a boa, agradável e perfeita vontade de Deus” (Rm 12:2; ver também 1Jo 2:15-17). Certos lugares públicos de diversão tais como estádios esportivos, teatros e cinemas, em sua programação habitual, são inapropriados para o cristão adventista.
Vários fatores contribuem para essa avaliação negativa por parte da Igreja, dentre eles:
a falta de controle sobre o conteúdo que é apresentado ou o evento que está ocorrendo;
a psicologia de massa que muitas vezes leva alguém a seguir em uma direção que de outro modo não o faria;
o fato de todo o ambiente ser planejado para potencializar o impacto sobre o indivíduo e sua mente, facilitando a aceitação, geralmente imperceptível, de ideias e valores contrários à fé cristã;
o tempo e os recursos financeiros gastos nessas diversões que poderiam ser utilizados para outros fins mais condizentes com a fé e os propósitos de vida de um cristão;
o testemunho negativo que a frequência a esses lugares pode deixar na mente de membros e não membros da igreja. O conselho de Ellen White aos jovens acerca do teatro, no seu tempo, parece ainda mais pertinente hoje para todos os lugares de diversão: “Entre os mais perigosos lugares de diversões, acha-se o teatro. Em vez de ser uma escola de moralidade e virtude, como muitas vezes se pretende, é um verdadeiro foco de imoralidade. Hábitos viciosos e propensões pecaminosas são fortalecidos e confirmados por esses entretenimentos. Canções baixas, gestos, expressões e atitudes licenciosos depravam a imaginação e rebaixam a moralidade. Todo jovem que costuma assistir a essas exibições se corromperá em seus princípios. [...] O amor a essas cenas aumenta a cada condescendência, assim como o desejo das bebidas alcoólicas se fortalece com seu uso. O único caminho seguro é abster-nos de ir ao teatro, ao circo e a qualquer outro lugar de diversão duvidosa” (Ellen G. White, Mensagens aos Jovens, p. 380).
A dança e os ambientes sociais como boates e outras casas noturnas são contrários ao princípio da pureza cristã, uma vez que excitam as paixões humanas, a luxúria e sedução. A dança é ainda comumente acompanhada do estímulo ao uso de bebidas alcoólicas, de drogas, da prática de violência e comportamento desenfreado. Sua promoção e prática não se harmonizam com os princípios cristãos adventistas, nem mesmo em um contexto particular, residencial, ou em atividades espirituais e sociais realizadas pela igreja.
A recreação através da música, seja ela religiosa ou não, também deve passar pelos critérios bíblicos da glorificação a Deus e qualidade do material em questão. Uma discussão detalhada desse assunto tão importante aparece nos documentos: “Filosofia Adventista do Sétimo Dia com Relação à Música”; e “Orientações com Relação à Música para a Igreja Adventista do Sétimo Dia na América do Sul”, que você acessa clicando aqui.
5. Vestuário.
O vestuário cristão é claramente orientado nas Escrituras pelo princípio da modéstia e da beleza interior que implicam bom gosto com decoro. Os Adventistas do Sétimo Dia creem que os princípios acerca do vestuário que aparecem em 1 Timóteo 2:9 e 10 e 1 Pedro 3:3 e 4, em relação às mulheres cristãs, se aplicam tanto a homens como a mulheres. O cristão deve se vestir com modéstia, decência, bom-senso, evitando a sensualidade provocativa tão comum da moda, e sem ostentação de “ouro, pérolas ou pedras preciosas, ou vestuário dispendioso” (1Tm 2:9).
Esse princípio deve aplicar-se não apenas a roupas, mas a todas as questões que envolvem a aparência pessoal e seus enfeites. Tudo deve evidenciar a riqueza do “homem encoberto no coração; no incorruptível traje de um espírito manso e quieto, que é precioso diante de Deus” (1Pe 3:4). “O caráter de uma pessoa é julgado pelo aspecto de seu vestuário. Um gosto apurado, um espírito cultivado, revelar-se-ão na escolha de ornamentos simples e apropriados. [...] É justo amar e desejar a beleza; Deus, porém, deseja que amemos e procuremos primeiro a mais alta beleza – aquela que é imperecível. As mais seletas produções da perícia humana não possuem beleza que se possa comparar com a beleza do caráter, que à Sua vista é de grande preço” (Ellen G. White, Educação, p. 248, 249).
6. Joias e ornamentos
Os princípios bíblicos da modéstia e da beleza interior, que aparecem em 1 Timóteo 2:9 e 1 Pedro 3:3, deixam bem claro que o cristão deve abster-se do uso de joias e de outros ornamentos, como bijuterias e piercing, e de tatuagens (Lv 19:28). Segundo a exortação bíblica, o cristão deve levar uma vida simples, sem ostentação, evitar despesas desnecessárias e estar livre do espírito de competição tão comum na sociedade. Esses princípios se aplicam às joias ornamentais. As joias funcionais, usadas segundo o contexto sociocultural, também devem seguir os mesmos princípios. Para o cristão, a autoestima e a valorização social estão fundamentadas no fato de o ser humano ter sido criado à imagem de Deus (Gn 1:26, 27); de cada individuo ser dotado de dons e talentos que lhes são únicos (Mt 25:14-29); e, sobretudo, por ele ter sido resgatado do pecado pelo mais alto preço possível no Universo, o precioso sangue de Cristo (1Co 6:20).
A busca de autoestima e valorização social por meio do uso de joias ou ornamentação externa conflita com a profunda experiência cristã que Deus deseja para Seus filhos e filhas (1Tm 2:9, 10; 1Pe 3:3, 4). Apesar de vários personagens bíblicos terem usado joias, o texto bíblico deixa claro que o seu abandono caracteriza um movimento de total reavivamento e reforma espiritual do povo de Deus (Gn 35:2-4; Êx 33:5, 6). É nesse contexto de reforma e reconsagração que os apóstolos Paulo e Pedro apontam a norma a ser seguida pelos discípulos de Cristo. Para os Adventistas do Sétimo Dia, essa norma deve ser ainda mais relevante, visto que nossa missão como o Elias profético nestes últimos tempos significa também simplicidade no vestuário (Mt 11:7-10; Mc 1:6; Lc 7:24-27). “Trajar-se com simplicidade e abster-se de ostentação de joias e ornamentos de toda espécie está em harmonia com nossa fé” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 3, p. 366).
7. Sexualidade humana
A sexualidade humana é apresentada na Bíblia como parte da imagem de Deus na humanidade (Gn 1:27), e foi planejada por Deus para ser uma bênção ao gênero humano (Gn 1:28). Desde o princípio, Deus estabeleceu também o contexto em que ela deve ser exercida – o casamento entre um homem e uma mulher (Gn 2:18-25; Hb 13:4). A Bíblia deixa claro que a sexualidade deve ser exercida com respeito, fidelidade, amor e consideração pelas necessidades do cônjuge (Pv 5:15-23; Ef 5:22-33).
O fiel adventista deve evitar também o jugo desigual, relacionando-se afetivamente e unindo-se em matrimônio somente com alguém que compartilhe sua fé (2Co 6:14, 15).
As Escrituras claramente classificam como pecado as diferentes formas de sexo fora das diretrizes divinas, como:
o sexo pré-marital e a violência sexual (Dt 22:13-21, 23-29);
o adultério ou sexo extraconjugal (Êx 20:14; Lv 18:20; 20:10; Dt 22:22; 1Ts 4:3-7);
a prostituição, feminina ou masculina (Lv 19:29; Dt 23:17);
a relação com pessoas da mesma família ou crianças (Lv 18:6-17; 20:11, 12, 14, 17, 19-21);
a relação entre pessoas do mesmo sexo (Lv 18:22; Lv 20:13; Rm 1:26, 27);
o travestismo (Dt 22:5);
e a relação sexual com animais (Lv 18:23; Lv 20:15, 16).
As Escrituras também condenam:
o assédio sexual (Gn 39:7-9; 2Sm 13:11-13);
o exibicionismo sensual (Ez 16:16, 25; Pv 7:10, 11);
manter pensamentos e desejos impuros (Mt 5:27-28; Fp 4:8);
a impureza e os vícios secretos, como a pornografia e a masturbação (Ez 16:15-17; 1Co 6:18; Gl 5:19; Ef 4:19; 1Ts 4:7).
O argumento comum de que muitos desses comportamentos sexuais não eram aceitos na antiguidade, quando a Bíblia foi escrita, mas que hoje são socialmente aceitos e, portanto, podem ser até mesmo praticados pelos cristãos, demonstra falta de conhecimento da realidade entre os povos vizinhos do antigo Israel. O próprio texto bíblico é bem claro nessa questão. Levítico 18 diz que essas práticas eram comuns e aceitas no Egito e, mais ainda, na terra de Canaã (Lv 18:3, 24, 25, 27).
Deus condenou essas práticas, apesar de serem aceitas na antiguidade. Os israelitas deveriam viver segundo outro modelo de comportamento sexual, ou seja, o que está explícito nos mandamentos de Deus (Lv 18:4, 5, 26, 30). No entanto, para aqueles que sofrem tentações ou que têm sucumbido em qualquer área do comportamento sexual, a promessa de vitória em Deus é animadora: “Tudo posso nAquele que me fortalece” (Fp 4:13); “não por força nem por poder, mas pelo Meu Espírito, diz o Senhor dos Exércitos” (Zc 4:6). “Os que põem em Cristo a confiança não devem ficar escravizados por nenhuma tendência ou hábito hereditário, ou cultivado. Em lugar de ficar subjugados em servidão à natureza inferior, devem reger todo apetite e paixão. Deus não nos deixou lutar contra o mal em nossa própria, limitada força. Sejam quais forem nossas tendências herdadas ou cultivadas para o erro, podemos vencer mediante o poder que Ele está disposto a nos comunicar” (Ellen G. White, A Ciência do Bom Viver, p. 175, 176).
8. Saúde
O corpo humano é o templo do Espírito Santo e o cristão deve glorificar a Deus em seu corpo (1Co 3:16, 17; 6:19, 20; 10:31). O cuidado do corpo e da saúde faz parte da restauração da imagem de Deus no homem: “Deus deseja que alcancemos a norma de perfeição que o dom de Cristo nos tornou possível. Ele nos convida a fazer nossa escolha do direito, para nos ligarmos com os instrumentos celestes, adotarmos princípios que hão de restaurar em nós a imagem divina. Na Sua palavra escrita e no grande livro da natureza, Ele revelou os princípios da vida. É nossa obra obter conhecimento desses princípios e, pela obediência, cooperar com Ele na restauração da saúde do corpo bem como da alma” (Ellen G. White, A Ciência do Bom Viver, p. 114, 115).
Em Sua Palavra, Deus deu orientações claras acerca de comida (Gn 1:29; 3:18; 7:2; 9:3, 4; Lv 11:1-47; 17:10-15; Dt 14:3-21) e bebida (Lv 10:9; Nm 6:3; Pv 20:1; 21:17; 23:20, 29-35; Ef 5:18). A dieta vegetariana é o ideal de Deus para o ser humano (Gn 1-3) e também a abstinência de qualquer tipo de bebida alcoólica e de tudo que seja prejudicial à saúde humana, como bebidas cafeinadas e drogas (Êx 20:13; 1Co 3:17; 6:19; 10:31). As boas coisas que Deus criou para o ser humano devem ser usadas com equilíbrio e sabedoria (Pv 25:16, 27). As coisas más devem ser totalmente evitadas.
Alimentação adequada e abstinência de tudo que é prejudicial à saúde são dois dos oito remédios naturais que Deus prescreveu para a manutenção de uma vida saudável e equilibrada e para a cura de muitas doenças e sofrimento: “Ar puro, luz solar, abstinência, repouso, exercício, regime conveniente, uso de água e confiança no poder divino – eis os verdadeiros remédios. Toda pessoa deve possuir conhecimentos dos meios terapêuticos naturais e da maneira de aplicá-los. [...] Aqueles que perseveram na obediência à suas leis ceifarão galardão em saúde de corpo e de alma” (Ellen G. White, A Ciência do Bom Viver, p. 127).
Conclusão
As recomendações apresentadas neste documento são conselhos e orientações a serem seguidos com oração, como resultado de profundo relacionamento pessoal com Deus, na busca de Suas verdades e de Sua presença na primeira hora de cada dia. Elas não devem ser usadas como um elemento de crítica ou julgamento de outros, mas como apoio para a vida pessoal. A Palavra de Deus e os conselhos divinos que nos foram transmitidos pelo ministério profético de Ellen G. White nos exortam, como Adventistas do Sétimo Dia, a viver um estilo de vida que seja uma resposta de amor à bondade, à graça e ao infinito amor de Deus por nós. O fruto do Espírito deve permear todas as dimensões do nosso viver, proporcionando equilíbrio entre os aspectos interiores do ser e os exteriores do fazer. O resultado disso será nossa própria felicidade e bem-estar, e o desenvolvimento da nossa salvação em todos os aspectos desejados por Deus. E, por fim, estaremos lançando uma das bases fundamentais para o cumprimento de nossa missão profética, esperando em breve ouvir dos lábios do próprio Jesus: “Bem está, servo bom e fiel. Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu Senhor” (Mt 25:21).
http://reavivamentoereforma.com/estilodevida/
Uma comissão de líderes adventistas de oito países sul-americanos votou, no final de 2012, documento intitulado Estilo de Vida e Conduta Cristã. O objetivo é reafirmar a crença bíblica defendida pela Igreja Adventista do Sétimo Dia quanto ao comportamento de um cristão diante de diferentes situações da sua vida cotidiana como recreação, mídia, vestuário, sexualidade, joias, ornamentos e saúde. A ideia do documento não é substituir a Bíblia e nem criar novas normas.
A intenção foi resumir, em uma linguagem simples mas clara e objetiva, o que Deus estabeleceu em Sua Palavra sobre esses temas no contexto da misericórdia e da graça cristãs. Trata-se de um material que reúne em um só lugar várias declarações que refletem o pensamento adventista sobre o assunto. Como o próprio documento diz, “as recomendações apresentadas neste documento não devem ser usadas como elemento de crítica ou julgamento de outros, mas como apoio para a vida pessoal”.
Segue abaixo o documento na íntegra:
http://reavivamentoereforma.com/estilodevida/
Introdução
A Igreja Adventista do Sétimo Dia reconhece a importância do sacrifício de Cristo na cruz como o preço pago pela nossa salvação. Deus, em Seu infinito amor pelo mundo, “deu Seu Filho Unigênito para que todo aquele que nEle crê não pereça mas tenha a vida eterna” (Jo 3:16). Ele “prova o Seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm 5:8), e nos convida a aceitar esse sacrifício de amor, a entregar-Lhe totalmente a vida e a nascermos de novo em Cristo (Jo 3:3-15).
A pessoa que passou por essa experiência com Jesus deve agora andar em “novidade de vida”, entregando-Lhe todo o seu ser e todos os aspectos de sua vida (Rm 6:1-11). “E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas” (2Co 5:17). Uma vida renovada leva o cristão a um alto padrão de comportamento através de um estilo de vida que O glorifique e que evidencie publicamente a fé e o compromisso que ele tem com Cristo Jesus. Dois ensinos bíblicos fundamentam a importância do estilo de vida para o cristão adventista: 1) a restauração da imagem de Deus no ser humano; e 2) a missão profética específica da Igreja Adventista no final dos tempos.
A restauração da imagem de Deus. Segundo as Escrituras, o ser humano foi criado à “imagem e semelhança” de Deus (Gn 1:26, 27). Essa realidade foi manchada pelo pecado (Gn 3). Desde a queda, no entanto, Deus tem trabalhado pela restauração plena dessa imagem no ser humano (Rm 8:29; 1Co 15:49; 2Co 3:18; Ef 4:22-24; Cl 3:8-10) através da redenção em Cristo Jesus e da atuação do Espírito Santo na vida e mente daqueles que respondem positivamente ao Seu convite à salvação (Jo 1:12, 13; 3:3-16). Nesse processo de restauração, Deus chama Seus filhos a um reavivamento e reforma através do compromisso com a santidade. “Sede santos porque Eu sou santo” (Lv 11:44, 45; 19:2; 20:26); “sede perfeitos como perfeito é o vosso Pai celeste” (Mt 5:48).
Essas exortações bíblicas são muitas vezes mal-interpretadas e usadas como base de um legalismo exigente e frio, comumente denominado de perfeccionismo. No entanto, no Sermão da Montanha (Mt 5:43-48), Cristo deixou claro que “ser santo” e “ser perfeito” como Deus, é ser um canal divino de Sua graça, amor e bondade aos seres humanos. O cristão torna-se um canal de Deus ao amar sinceramente todos os indivíduos com quem ele se relaciona, orando por eles e ajudando-os, mesmo sendo seus inimigos ou aqueles que o perseguem.
O chamado do cristão é imitar a Deus em todos os aspectos de sua vida (1Pe 1:13-16). Para que isso seja possível, Deus concede aos Seus filhos o Espírito Santo, o Consolador, que opera na mente e coração dos seres humanos, envolvendo o cultivo de atributos internos (amor, bondade, compaixão, justiça, verdade, pureza, honestidade, responsabilidade, altruísmo, etc.) e externos (modéstia, decência, temperança, boas obras, etc.). Esses atributos representam a restauração do caráter divino evidenciado pelo fruto do Espírito na vida dos filhos de Deus (Rm 12:1-13:14; Gl 5:16-26; Ef 4:17-5:21; Cl 3:1-17; 1Ts 4:1-12; 1Tm 2:8-3:13). A missão profética da Igreja Adventista.
O segundo ensino bíblico que realça a importância de um estilo de vida consagrado a Deus é a missão específica da Igreja Adventista do Sétimo Dia. Desde seus primórdios, os Adventistas do Sétimo Dia se consideram um movimento profético, com a missão especial de preparar um povo para a Segunda Vinda de Jesus. Esse movimento foi profetizado em Isaías 40:1-5, como a “voz do que clama no deserto” preparando o caminho do Senhor; em Isaías 58:12, como o “reparador de brechas e restaurador de veredas” que restabeleceria verdades bíblicas esquecidas, entre as quais a santificação do sábado; em Malaquias 4:4-6, como o Elias que antecederia a vinda do Messias. Seu cumprimento foi predito em Apocalipse 14:6-12, com a tríplice mensagem angélica pregada nos últimos dias da história humana pelos “santos, os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus”.
A missão da Igreja Adventista é a mesma de João Batista — preparar um povo para a vinda de Jesus, e ambos são objetos das profecias específicas de Isaías 40 e Malaquias 4. João Batista é, portanto, um modelo profético da Igreja Adventista, e grande ênfase é dada ao seu estilo de vida, especialmente em relação à comida, bebida e vestimenta (Mt 3:4; Mc 1:6; Lc 1:15). Isso pressupõe que um estilo de vida específico, ordenado por Deus, é um aspecto importante no cumprimento da missão do mensageiro profético que prepara a vinda do Senhor.
Recomendações
Com base nessa percepção das verdades bíblicas, a Divisão Sul-Americana da Igreja Adventista do Sétimo Dia reafirma seu compromisso com um estilo de vida cristã que represente seu chamado e sua missão diante do mundo e que seja uma resposta de coração à graça e ao amor de Deus. E, com o propósito de aconselhar e incentivar seus membros a crescerem na fé, a aprofundar sua experiência com Deus e a avançar no cumprimento da missão evangélica, faz as seguintes recomendações:
1. Vida de santificação
O cristão é chamado a consagrar a Deus todos os aspectos de sua vida. Como está escrito: “Por isso, cingindo o vosso entendimento, sede sóbrios e esperai inteiramente na graça que vos está sendo trazida na revelação de Jesus Cristo. Como filhos da obediência, não vos amoldeis às paixões que tínheis anteriormente na vossa ignorância; pelo contrário, segundo é santo Aquele que vos chamou, tornai-vos santos também vós mesmos em todo o vosso procedimento, porque escrito está: Sede santos, porque Eu sou santo” (1Pe 1:13-16). Ao fazer a vontade do Mestre, “precisamos chegar ao ponto de reconhecer plenamente o poder e a autoridade da Palavra de Deus, quer ela concorde ou não com nossas opiniões preconcebidas. Temos um perfeito livro-guia. O Senhor nos falou a nós; e, sejam quais forem as consequências, devemos receber Sua Palavra e praticá-la na vida diária. De outro modo estaremos escolhendo nossa própria versão do dever e fazendo exatamente o oposto daquilo que nosso Pai celestial nos mandou fazer” (Ellen G. White, Manuscrito 148, 1902; ver Medicina e Salvação, p. 255, 256).
2. Crescimento espiritual
A santificação implica um contínuo processo de crescimento espiritual pela graça de Deus em Jesus, através da comunhão pessoal com Ele pelo estudo da Bíblia, pela prática da oração e pelo testemunho pessoal. O alvo é chegar “ao pleno conhecimento do Filho de Deus, à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo, para que não mais sejamos como meninos, agitados de um lado ao outro e levados ao redor por todo vento de doutrina, pela artimanha dos homens, pela astúcia com que induzem ao erro. Mas, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo nAquele que é a cabeça, Cristo” (Ef 4:13-15). “Muitos têm a ideia de que devem fazer sozinhos parte do trabalho. Confiaram em Cristo para o perdão dos pecados, mas agora procuram por seus próprios esforços viver retamente. Mas qualquer esforço como este terá de fracassar. Diz Jesus: ‘Sem Mim nada podereis fazer’ (Jo 15:5). Nosso crescimento na graça, nossa felicidade, nossa utilidade – tudo depende de nossa união com Cristo. É pela comunhão com Ele, todo dia, toda hora – permanecendo nEle – que devemos crescer na graça” (Ellen G. White, Caminho a Cristo, p. 69).
3. Pureza moral
Todo filho e filha de Deus deve conservar puros o coração e a mente (Sl 24:3, 4; 51:10), seguindo o modelo de Cristo: “E a si mesmo se purifica todo o que nEle tem esta esperança, assim como Ele é puro.” (1Jo 3:3). O cristão deve evitar e rejeitar tudo que possa poluir sua mente e sua vida, levando-o a pecar. Duas exortações de Paulo servem para nortear suas escolhas: “Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus” (1Co 10:31); “Finalmente, irmãos, tudo que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é puro, tudo que é amável, tudo que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isto que ocupe o vosso pensamento” (Fp 4:8).
4. Recreação e mídia
Seguindo o princípio da pureza moral, o cristão deve evitar livros e revistas, programas de rádio, televisão, internet ou qualquer outro tipo de mídia, jogos ou equipamentos modernos cujo conteúdo possa poluir sua mente e coração. Deve-se evitar tudo que induza ao mal e promova violência, desonestidade, desrespeito, adultério, pornografia, vícios de toda sorte, descrença, uso de palavrões e linguagem obscena, entre outras coisas. O cristão não pode conformar-se aos valores comuns de um mundo profundamente corrompido pelo pecado, mas deve ser transformado pelo Espírito, renovando sua mente a fim de experimentar “a boa, agradável e perfeita vontade de Deus” (Rm 12:2; ver também 1Jo 2:15-17). Certos lugares públicos de diversão tais como estádios esportivos, teatros e cinemas, em sua programação habitual, são inapropriados para o cristão adventista.
Vários fatores contribuem para essa avaliação negativa por parte da Igreja, dentre eles:
a falta de controle sobre o conteúdo que é apresentado ou o evento que está ocorrendo;
a psicologia de massa que muitas vezes leva alguém a seguir em uma direção que de outro modo não o faria;
o fato de todo o ambiente ser planejado para potencializar o impacto sobre o indivíduo e sua mente, facilitando a aceitação, geralmente imperceptível, de ideias e valores contrários à fé cristã;
o tempo e os recursos financeiros gastos nessas diversões que poderiam ser utilizados para outros fins mais condizentes com a fé e os propósitos de vida de um cristão;
o testemunho negativo que a frequência a esses lugares pode deixar na mente de membros e não membros da igreja. O conselho de Ellen White aos jovens acerca do teatro, no seu tempo, parece ainda mais pertinente hoje para todos os lugares de diversão: “Entre os mais perigosos lugares de diversões, acha-se o teatro. Em vez de ser uma escola de moralidade e virtude, como muitas vezes se pretende, é um verdadeiro foco de imoralidade. Hábitos viciosos e propensões pecaminosas são fortalecidos e confirmados por esses entretenimentos. Canções baixas, gestos, expressões e atitudes licenciosos depravam a imaginação e rebaixam a moralidade. Todo jovem que costuma assistir a essas exibições se corromperá em seus princípios. [...] O amor a essas cenas aumenta a cada condescendência, assim como o desejo das bebidas alcoólicas se fortalece com seu uso. O único caminho seguro é abster-nos de ir ao teatro, ao circo e a qualquer outro lugar de diversão duvidosa” (Ellen G. White, Mensagens aos Jovens, p. 380).
A dança e os ambientes sociais como boates e outras casas noturnas são contrários ao princípio da pureza cristã, uma vez que excitam as paixões humanas, a luxúria e sedução. A dança é ainda comumente acompanhada do estímulo ao uso de bebidas alcoólicas, de drogas, da prática de violência e comportamento desenfreado. Sua promoção e prática não se harmonizam com os princípios cristãos adventistas, nem mesmo em um contexto particular, residencial, ou em atividades espirituais e sociais realizadas pela igreja.
A recreação através da música, seja ela religiosa ou não, também deve passar pelos critérios bíblicos da glorificação a Deus e qualidade do material em questão. Uma discussão detalhada desse assunto tão importante aparece nos documentos: “Filosofia Adventista do Sétimo Dia com Relação à Música”; e “Orientações com Relação à Música para a Igreja Adventista do Sétimo Dia na América do Sul”, que você acessa clicando aqui.
5. Vestuário.
O vestuário cristão é claramente orientado nas Escrituras pelo princípio da modéstia e da beleza interior que implicam bom gosto com decoro. Os Adventistas do Sétimo Dia creem que os princípios acerca do vestuário que aparecem em 1 Timóteo 2:9 e 10 e 1 Pedro 3:3 e 4, em relação às mulheres cristãs, se aplicam tanto a homens como a mulheres. O cristão deve se vestir com modéstia, decência, bom-senso, evitando a sensualidade provocativa tão comum da moda, e sem ostentação de “ouro, pérolas ou pedras preciosas, ou vestuário dispendioso” (1Tm 2:9).
Esse princípio deve aplicar-se não apenas a roupas, mas a todas as questões que envolvem a aparência pessoal e seus enfeites. Tudo deve evidenciar a riqueza do “homem encoberto no coração; no incorruptível traje de um espírito manso e quieto, que é precioso diante de Deus” (1Pe 3:4). “O caráter de uma pessoa é julgado pelo aspecto de seu vestuário. Um gosto apurado, um espírito cultivado, revelar-se-ão na escolha de ornamentos simples e apropriados. [...] É justo amar e desejar a beleza; Deus, porém, deseja que amemos e procuremos primeiro a mais alta beleza – aquela que é imperecível. As mais seletas produções da perícia humana não possuem beleza que se possa comparar com a beleza do caráter, que à Sua vista é de grande preço” (Ellen G. White, Educação, p. 248, 249).
6. Joias e ornamentos
Os princípios bíblicos da modéstia e da beleza interior, que aparecem em 1 Timóteo 2:9 e 1 Pedro 3:3, deixam bem claro que o cristão deve abster-se do uso de joias e de outros ornamentos, como bijuterias e piercing, e de tatuagens (Lv 19:28). Segundo a exortação bíblica, o cristão deve levar uma vida simples, sem ostentação, evitar despesas desnecessárias e estar livre do espírito de competição tão comum na sociedade. Esses princípios se aplicam às joias ornamentais. As joias funcionais, usadas segundo o contexto sociocultural, também devem seguir os mesmos princípios. Para o cristão, a autoestima e a valorização social estão fundamentadas no fato de o ser humano ter sido criado à imagem de Deus (Gn 1:26, 27); de cada individuo ser dotado de dons e talentos que lhes são únicos (Mt 25:14-29); e, sobretudo, por ele ter sido resgatado do pecado pelo mais alto preço possível no Universo, o precioso sangue de Cristo (1Co 6:20).
A busca de autoestima e valorização social por meio do uso de joias ou ornamentação externa conflita com a profunda experiência cristã que Deus deseja para Seus filhos e filhas (1Tm 2:9, 10; 1Pe 3:3, 4). Apesar de vários personagens bíblicos terem usado joias, o texto bíblico deixa claro que o seu abandono caracteriza um movimento de total reavivamento e reforma espiritual do povo de Deus (Gn 35:2-4; Êx 33:5, 6). É nesse contexto de reforma e reconsagração que os apóstolos Paulo e Pedro apontam a norma a ser seguida pelos discípulos de Cristo. Para os Adventistas do Sétimo Dia, essa norma deve ser ainda mais relevante, visto que nossa missão como o Elias profético nestes últimos tempos significa também simplicidade no vestuário (Mt 11:7-10; Mc 1:6; Lc 7:24-27). “Trajar-se com simplicidade e abster-se de ostentação de joias e ornamentos de toda espécie está em harmonia com nossa fé” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 3, p. 366).
7. Sexualidade humana
A sexualidade humana é apresentada na Bíblia como parte da imagem de Deus na humanidade (Gn 1:27), e foi planejada por Deus para ser uma bênção ao gênero humano (Gn 1:28). Desde o princípio, Deus estabeleceu também o contexto em que ela deve ser exercida – o casamento entre um homem e uma mulher (Gn 2:18-25; Hb 13:4). A Bíblia deixa claro que a sexualidade deve ser exercida com respeito, fidelidade, amor e consideração pelas necessidades do cônjuge (Pv 5:15-23; Ef 5:22-33).
O fiel adventista deve evitar também o jugo desigual, relacionando-se afetivamente e unindo-se em matrimônio somente com alguém que compartilhe sua fé (2Co 6:14, 15).
As Escrituras claramente classificam como pecado as diferentes formas de sexo fora das diretrizes divinas, como:
o sexo pré-marital e a violência sexual (Dt 22:13-21, 23-29);
o adultério ou sexo extraconjugal (Êx 20:14; Lv 18:20; 20:10; Dt 22:22; 1Ts 4:3-7);
a prostituição, feminina ou masculina (Lv 19:29; Dt 23:17);
a relação com pessoas da mesma família ou crianças (Lv 18:6-17; 20:11, 12, 14, 17, 19-21);
a relação entre pessoas do mesmo sexo (Lv 18:22; Lv 20:13; Rm 1:26, 27);
o travestismo (Dt 22:5);
e a relação sexual com animais (Lv 18:23; Lv 20:15, 16).
As Escrituras também condenam:
o assédio sexual (Gn 39:7-9; 2Sm 13:11-13);
o exibicionismo sensual (Ez 16:16, 25; Pv 7:10, 11);
manter pensamentos e desejos impuros (Mt 5:27-28; Fp 4:8);
a impureza e os vícios secretos, como a pornografia e a masturbação (Ez 16:15-17; 1Co 6:18; Gl 5:19; Ef 4:19; 1Ts 4:7).
O argumento comum de que muitos desses comportamentos sexuais não eram aceitos na antiguidade, quando a Bíblia foi escrita, mas que hoje são socialmente aceitos e, portanto, podem ser até mesmo praticados pelos cristãos, demonstra falta de conhecimento da realidade entre os povos vizinhos do antigo Israel. O próprio texto bíblico é bem claro nessa questão. Levítico 18 diz que essas práticas eram comuns e aceitas no Egito e, mais ainda, na terra de Canaã (Lv 18:3, 24, 25, 27).
Deus condenou essas práticas, apesar de serem aceitas na antiguidade. Os israelitas deveriam viver segundo outro modelo de comportamento sexual, ou seja, o que está explícito nos mandamentos de Deus (Lv 18:4, 5, 26, 30). No entanto, para aqueles que sofrem tentações ou que têm sucumbido em qualquer área do comportamento sexual, a promessa de vitória em Deus é animadora: “Tudo posso nAquele que me fortalece” (Fp 4:13); “não por força nem por poder, mas pelo Meu Espírito, diz o Senhor dos Exércitos” (Zc 4:6). “Os que põem em Cristo a confiança não devem ficar escravizados por nenhuma tendência ou hábito hereditário, ou cultivado. Em lugar de ficar subjugados em servidão à natureza inferior, devem reger todo apetite e paixão. Deus não nos deixou lutar contra o mal em nossa própria, limitada força. Sejam quais forem nossas tendências herdadas ou cultivadas para o erro, podemos vencer mediante o poder que Ele está disposto a nos comunicar” (Ellen G. White, A Ciência do Bom Viver, p. 175, 176).
8. Saúde
O corpo humano é o templo do Espírito Santo e o cristão deve glorificar a Deus em seu corpo (1Co 3:16, 17; 6:19, 20; 10:31). O cuidado do corpo e da saúde faz parte da restauração da imagem de Deus no homem: “Deus deseja que alcancemos a norma de perfeição que o dom de Cristo nos tornou possível. Ele nos convida a fazer nossa escolha do direito, para nos ligarmos com os instrumentos celestes, adotarmos princípios que hão de restaurar em nós a imagem divina. Na Sua palavra escrita e no grande livro da natureza, Ele revelou os princípios da vida. É nossa obra obter conhecimento desses princípios e, pela obediência, cooperar com Ele na restauração da saúde do corpo bem como da alma” (Ellen G. White, A Ciência do Bom Viver, p. 114, 115).
Em Sua Palavra, Deus deu orientações claras acerca de comida (Gn 1:29; 3:18; 7:2; 9:3, 4; Lv 11:1-47; 17:10-15; Dt 14:3-21) e bebida (Lv 10:9; Nm 6:3; Pv 20:1; 21:17; 23:20, 29-35; Ef 5:18). A dieta vegetariana é o ideal de Deus para o ser humano (Gn 1-3) e também a abstinência de qualquer tipo de bebida alcoólica e de tudo que seja prejudicial à saúde humana, como bebidas cafeinadas e drogas (Êx 20:13; 1Co 3:17; 6:19; 10:31). As boas coisas que Deus criou para o ser humano devem ser usadas com equilíbrio e sabedoria (Pv 25:16, 27). As coisas más devem ser totalmente evitadas.
Alimentação adequada e abstinência de tudo que é prejudicial à saúde são dois dos oito remédios naturais que Deus prescreveu para a manutenção de uma vida saudável e equilibrada e para a cura de muitas doenças e sofrimento: “Ar puro, luz solar, abstinência, repouso, exercício, regime conveniente, uso de água e confiança no poder divino – eis os verdadeiros remédios. Toda pessoa deve possuir conhecimentos dos meios terapêuticos naturais e da maneira de aplicá-los. [...] Aqueles que perseveram na obediência à suas leis ceifarão galardão em saúde de corpo e de alma” (Ellen G. White, A Ciência do Bom Viver, p. 127).
Conclusão
As recomendações apresentadas neste documento são conselhos e orientações a serem seguidos com oração, como resultado de profundo relacionamento pessoal com Deus, na busca de Suas verdades e de Sua presença na primeira hora de cada dia. Elas não devem ser usadas como um elemento de crítica ou julgamento de outros, mas como apoio para a vida pessoal. A Palavra de Deus e os conselhos divinos que nos foram transmitidos pelo ministério profético de Ellen G. White nos exortam, como Adventistas do Sétimo Dia, a viver um estilo de vida que seja uma resposta de amor à bondade, à graça e ao infinito amor de Deus por nós. O fruto do Espírito deve permear todas as dimensões do nosso viver, proporcionando equilíbrio entre os aspectos interiores do ser e os exteriores do fazer. O resultado disso será nossa própria felicidade e bem-estar, e o desenvolvimento da nossa salvação em todos os aspectos desejados por Deus. E, por fim, estaremos lançando uma das bases fundamentais para o cumprimento de nossa missão profética, esperando em breve ouvir dos lábios do próprio Jesus: “Bem está, servo bom e fiel. Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu Senhor” (Mt 25:21).
http://reavivamentoereforma.com/estilodevida/
Semana Santa 2013
Vídeo promocional da Semana Santa 2013, Marcas de Esperança.
Baixar arquivo do vídeo: http://adv.st/trailerss2013-pt
e acessar mais materiais e inforamções: http://adv.st/semsanta13
quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013
Gabi e Malafaia: dois extremos de uma questão
A entrevista do pastor evangélico Silas Malafaia no programa De Frente com Gabi deu o que falar. O sucesso foi tanto (na TV e nas redes sociais) que o SBT já pensa em repetir a dose. O “gancho” do programa foi a informação dada pela revista Forbes em matéria na qual se afirma que Malafaia seria dono de uma fortuna avaliada em 300 milhões de reais, o que faria dele um dos pastores evangélicos mais ricos do Brasil. Malafaia se esforçou para provar que seu patrimônio não passa de quatro milhões. Mas o tema que mais despertou polêmica – e a indignação da jornalista Marília Gabriela – foi o casamento de homossexuais e a adoção de crianças por “casais” gays. Dali para diante, a entrevista “esquentou” e assumiu tom de bate-boca.
Malafaia, que, além de pastor da Igreja Assembleia de Deus Vitória em Cristo também é psicólogo, a certa altura afirmou que ninguém nasce homossexual, sendo a homossexualidade um comportamento adquirido. Bastou para que outro personagem oportunista entrasse em cena e embarcasse no vácuo gerado pela entrevista explosiva: o biólogo Eli Vieira mais do que depressa postou um vídeo em seu canal no YouTube tentando refutar as ideias do pastor psicólogo. Eli é figura conhecida na internet por debater com criacionistas e ofender religiosos (já fui alvo de seus ataques e desrespeito, como nesta postagem em que ele usa indevidamente minha foto).
Do alto de sua autoridade como doutorando em genética evolutiva molecular na Universidade de Cambridge, no Reino Unido, Eli afirma: “Posso garantir, com base em literatura farta, que, sim, existe uma contribuição dos genes na manifestação da orientação sexual. Isso não é passível de ser negado mais, já se acumulam muitos estudos [sobre essa relação].” Ele diz mais: “A genética está dizendo que quando um gêmeo é homossexual o outro também é, e a chance aumenta conforme aumenta o parentesco entre eles, isto é, a similaridade genética entre eles. Então como a genética não tem nada a ver com a orientação sexual, Malafaia?”
O pastor Malafaia também não perdeu tempo e respondeu: “Toda a argumentação que [Eli] apresenta é apenas suposição científica, sem prova real, e tremendamente questionada pela própria Genética. É igual à teoria da evolução, uma argumentação científica que não pode ser provada. Não existe ordem cromossômica homossexual, só de macho e fêmea. Então, pseudodoutor, não existe uma prova científica de que alguém nasce homossexual, apenas conjecturas."
Malafaia prossegue: “Dados de pesquisas americanas: 86% dos homens homossexuais já se apaixonaram ou tiveram relação com mulheres; 66% das mulheres homossexuais já se apaixonaram ou tiveram relações com homens. Como alguém nasce homossexual se já teve relação heterossexual? Isso é uma piada!
“46% dos homens homossexuais já sofreram abuso por homens. A pesquisa é mais estarrecedora ao mostrar que 68% dos homens homossexuais só se identificaram com o homossexualismo após o abuso.
“Se o rapaz metido a doutor em Genética quiser saber mais, leia o livro Nascido Gay?, do Dr. John S. H. Tay, que tem mestrado em Pediatria e dois doutorados: um em Genética e outro em Filosofia, e analisou 20 anos de pesquisas sobre o assunto.
“Mais uma para o pseudodoutor sobre os gêmeos monozigóticos, que são idênticos geneticamente: 35% desse tipo de gêmeo que é homossexual, o seu irmão gêmeo é heterossexual. Logo, conclui-se que geneticamente não se nasce homossexual, e o fator externo, do ambiente, é fundamental para determinar isso. Preferência aprendida ou imposta. Ou todos teriam de ser homossexuais ou todos teriam de ser heterossexuais no caso de gêmeos monozigóticos.”
Autoridade reconhecida no campo da Genética, a Dra. Mayana Zatz, em sua coluna no site da revista Veja, deixa claro que a suposta origem genética da homossexualidade não pode ser demonstrada cientificamente, como o estudante Eli tenta fazer parecer. Ela diz: “Embora em minha opinião exista uma predisposição genética para um comportamento homossexual, pesquisas científicas que provem isso na prática são muito difíceis de serem realizadas [então, Eli, cadê a literatura farta?]. Pesquisas genéticas são difíceis de serem realizadas com seres humanos porque não há como analisar comportamentos de pessoas sem levar em conta o ambiente em que vivem ou foram criados. Além disso, o fato de pessoas com comportamento homossexual não procriarem dificulta a definição de um padrão de transmissão genética entre gerações. Estudos de gêmeos idênticos que foram separados ao nascer e criados por famílias diferentes poderiam potencialmente trazer informações importantes. Por exemplo, se a concordância (preferência sexual) entre eles for igual à de gêmeos criados juntos, isso apontaria para uma predisposição genética. Entretanto, estudos como esses são difíceis de serem realizados na prática porque requerem amostras muito grandes para terem uma comprovação estatisticamente significante. [...] Reitero que, ainda que eu pessoalmente acredite que possa haver uma influência genética para a homossexualidade, ainda não existe uma comprovação científica.”
(Se você quiser saber mais sobre isso, leia também este artigo.)
Para o Dr. Marcos Eberlin, da Unicamp, de certa forma ambos, Silas Malafaia e Eli Vieira, estão errados. “O Silas, porque disse que a homossexualidade não é hereditária, e o tal ‘geneticista-mirim’, porque disse que sim, é. A verdade é que ninguém sabe. Não há como se ter certeza. Há variáveis demais e amostragem de menos”, diz o cientista.
Os cristãos entendem que o ser humano tem uma tripla natureza – física, mental e espiritual. Referir-se ao ser humano como uma criatura apenas comportamental ou genética é um reducionismo exagerado. Tudo deve ser levado em conta e, assim, mais variáveis são adicionadas.
Comentando a opinião da Dra. Mayana, Eberlin diz: “Ela acha, com base em seu viés naturalista, que é [a homossexualidade é um “assunto”] do corpo; eu acho com base no meu viés que é essencialmente da alma; mas a Ciência não comporta ‘achismos’, e aqui, incapaz, se cala.”
Michelson Borges
Promoção 10 Dias de Oração 28/02 a 09/03 da Igreja Adventista
10 Dias de oração de 28/02 a 09/03/2013 e no ultimo dia 09/03/2013 Promova e participe com os membros de sua congregação, 10 horas de oração e Jejum juntos na igreja! Mais informações e sugestões no http://reavivamentoereforma.com/oracao/
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013
Mendigo Entra na Igreja e solta A Voz!
Mendigo entra em igreja evangélica e quando o Pastor vai conversar com ele se depara com essa surpresa, um diamante ainda não lapidado.
Adicionem Elvis Oliveira Ubatuba https://www.facebook.com/elvis.oliveira.3367
Adicionem Elvis Oliveira Ubatuba https://www.facebook.com/elvis.oliveira.3367
Igrejas evangélicas passarão a reconhecer batismo católico
Iniciativa marca aproximação histórica entre denominações
Uma decisão histórica da Igreja Católica Romana e um grupo de denominações protestantes dos Estados Unidos deve causar surpresa para religiosos do mundo todo. Na primeira semana de fevereiro deve ser assinado um documento que formaliza a decisão das igrejas reconhecerem o batismo umas das outras. O anúncio vem quase 500 anos depois que a Reforma Protestante dividiu a igreja no mundo todo.
Isso significa que os líderes da Igreja Católica, da Igreja Presbiteriana (EUA), Igreja Cristã Reformada da América do Norte, Igreja Reformada da América e a Igreja Unida de Cristo, selarão o “Acordo Comum de Reconhecimento Mútuo do Batismo”.
A cerimônia ecumênica em Austin, Texas, marca o fim de quase sete anos de debate onde as igrejas evangélicas mencionadas reconhecerão o batismo católico e vice-versa. Esse acordo mútuo sobre batismos quebra uma tradição secular de católicos sendo rebatizados ao ingressar nas igrejas evangélicas.
O bispo católico Joe Vasquez, da Diocese de Austin declarou em uma entrevista que esse esforço “é parte de nossa resposta à oração onde Jesus pede que sejamos todos um”.
De acordo com uma declaração da Conferência dos Bispos dos Estados Unidos, publicada em 2010, os cristãos das tradições católica e evangélica sustentam que o batismo é o vínculo sacramental da unidade do Corpo de Cristo, deve ser realizada uma única vez, por um ministro autorizado, com água e usando-se a fórmula trinitária bíblica de invocação “Pai, Filho e Espírito Santo.” O acordo encoraja todas as comunidades cristãs locais a manterem registros de batismo.
Desde 2002, o Conselho Pontifício para a Promoção da Unidade dos Cristãos mostrou preocupação com certas práticas batismais distintas e fórmulas verbais (em nome do Criador, Redentor e Santificador) usado por alguns segmentos cristãos. Isso levou os bispos americanos a estudar com outros cristãos a compreensão mútua do batismo. As questões foram analisadas e resolvidas na Reunião Para o Diálogo, promovida pela Igreja Católica Romana dos EUA, que elaborou a primeira versão do acordo.
O documento foi aprovado em 2008 pela Assembleia Geral da Igreja Presbiteriana (EUA) e em 2010, aceito pelos órgãos diretivos da Igreja Cristã Reformada da América do Norte, da Igreja Reformada da América e da Igreja Unida de Cristo. Com informações Huffington Post.
Uma decisão histórica da Igreja Católica Romana e um grupo de denominações protestantes dos Estados Unidos deve causar surpresa para religiosos do mundo todo. Na primeira semana de fevereiro deve ser assinado um documento que formaliza a decisão das igrejas reconhecerem o batismo umas das outras. O anúncio vem quase 500 anos depois que a Reforma Protestante dividiu a igreja no mundo todo.
Isso significa que os líderes da Igreja Católica, da Igreja Presbiteriana (EUA), Igreja Cristã Reformada da América do Norte, Igreja Reformada da América e a Igreja Unida de Cristo, selarão o “Acordo Comum de Reconhecimento Mútuo do Batismo”.
A cerimônia ecumênica em Austin, Texas, marca o fim de quase sete anos de debate onde as igrejas evangélicas mencionadas reconhecerão o batismo católico e vice-versa. Esse acordo mútuo sobre batismos quebra uma tradição secular de católicos sendo rebatizados ao ingressar nas igrejas evangélicas.
O bispo católico Joe Vasquez, da Diocese de Austin declarou em uma entrevista que esse esforço “é parte de nossa resposta à oração onde Jesus pede que sejamos todos um”.
De acordo com uma declaração da Conferência dos Bispos dos Estados Unidos, publicada em 2010, os cristãos das tradições católica e evangélica sustentam que o batismo é o vínculo sacramental da unidade do Corpo de Cristo, deve ser realizada uma única vez, por um ministro autorizado, com água e usando-se a fórmula trinitária bíblica de invocação “Pai, Filho e Espírito Santo.” O acordo encoraja todas as comunidades cristãs locais a manterem registros de batismo.
Desde 2002, o Conselho Pontifício para a Promoção da Unidade dos Cristãos mostrou preocupação com certas práticas batismais distintas e fórmulas verbais (em nome do Criador, Redentor e Santificador) usado por alguns segmentos cristãos. Isso levou os bispos americanos a estudar com outros cristãos a compreensão mútua do batismo. As questões foram analisadas e resolvidas na Reunião Para o Diálogo, promovida pela Igreja Católica Romana dos EUA, que elaborou a primeira versão do acordo.
O documento foi aprovado em 2008 pela Assembleia Geral da Igreja Presbiteriana (EUA) e em 2010, aceito pelos órgãos diretivos da Igreja Cristã Reformada da América do Norte, da Igreja Reformada da América e da Igreja Unida de Cristo. Com informações Huffington Post.
Provai e Vede: Vivendo com Deus - 02/fevereiro/ 2013
Série Provai e Vede da Igreja Adventista com histórias do amor e cuidado de Deus por seus filhos. Neste vídeo você verá a história de Dalete Souza.
Informe Misionero Mundial - 02 de Febrero 2013
Boletim Informativo das Missões - 02 de Fevereiro 2012
Bulletin d'Information des Missions - 12 Janvier 2013
Boletim Informativo das Missões - 12 de janeiro 2012
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